quinta-feira, 29 de abril de 2010

Churrasco sem mistérios

 

De churrasqueiro todo mundo tem um pouco. Na hora de preparar a carne e colocar no espeto, palpites é que não faltam. Por isso, ouça a “voz da experiência” quando for preparar o seu. Confira as dicas de Eduardo Maria, especialista em churrasco e gerente de produtos do Grupo Marfrig.
Carne - deve estar com a cor vermelho-cereja, brilhante e resfriada. No caso de carnes embaladas a vácuo, é comum a cor ser um pouco mais escura, mas ela volta ao normal após o contato com o ar. Nunca lave a carne com água corrente, isso altera seu sabor e maciez.
Sal - sal grosso e nunca úmido. Se for o caso, basta aquecê-lo no forno por alguns minutos para secar. Tempere a peça com bastante sal antes de ser levada ao fogo. Quando ela começar a transpirar, retire todo o excesso com as mãos e leve ao braseiro.
Quantidade - a média por pessoa é de 400 a 600 gramas de carne para cada adulto e de 300 gramas para cada criança.
Fogo - nunca utilize produtos inflamáveis diretamente no carvão, pois poderá causar uma explosão e ferimentos. Uma das formas de acender o braseiro é forrar a churrasqueira com uma camada fina de carvão e preparar vários rolinhos de papel de jornal, dispondo aproximadamente oito rolinhos em uma direção e oito perpendiculares aos mesmos, formando uma espécie de grade. Tape com mais carvão e despeje, com cuidado, três tampinhas de álcool por cima. Jogue um fósforo aceso sobre o local e afaste-se. Faça vento com um jornal dobrado ou com um fole, para atiçar as brasas. Só leve as carnes ao fogo quando o carvão estiver coberto por igual de uma camada de cinza branca, sem chamas ou fumaça. Isso demora de 20 minutos a meia hora. Controle o calor da churrasqueira.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sushi

 

Toda vez que se fala em sushi logo vem à cabeça aquele bolinho de arroz com um pequeno filé de peixe por cima, mas existem muitos tipos de sushi alguns conhecidos no Brasil outros não. Conheça os principais tipos:

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Nigiri-zushi – bolinho de arroz coberto com peixe ou frutos do mar, alguns tipos como o de kani e polvo podem vir com uma fita de alga nori para segurar a cobertura.

Temaki – Sushi em forma de cone, seu nome quer dizer sushi enrolado à mão (
veja receita).
Hossomaki – Sushi fino enrolado com alga por fora (
veja receita), o tekkamaki (atum) e o kappamaki (pepino) são da família dos hossomakis.

Futomaki – Sushi grosso enrolado com alga. Existe um recheio tradicional com vegetais e omelete que não leva peixe cru e por isso não estraga facilmente. No Japão as pessoas levam para pic-nics ou para o trabalho.

Chumaki – Sushi médio enrolado com alga, pouco popular por aqui.

Uramaki – Sushi enrolado com arroz por fora, seu nome quer dizer enrolado ao contrário. O mais conhecido é o california roll, que é feito com manga ou abacate, kani e pepino (
veja a receita passo-a-passo).

Gunkanmaki – É um bolinho de arroz enrolado com alga por fora formando um copinho onde o arroz é a base, geralmente coberto com ovas. Seu nome quer dizer barco de guerra, pois seu formato lembra uma antiga embarcação de batalha.

Oshi-zushi – Esse sushi é prensado em uma forma de madeira chamada batera colocando-se o recheio em baixo e o arroz por cima pressionando com uma placa de madeira. Depois vira-se o sushi ao contrário para o peixe ficar por cima e corta-se em pedaços.

Chirashi-zushi – Quer dizer sushi espalhado. É feito em uma tigela, colocando o arroz por baixo e cobrindo com peixes e frutos do mar de forma decorativa.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Série “Facas” - 3° Capítulo

 

Olá leitores!

   Hoje chegamos ao terceiro e último capítulo da série “Facas”.        

   No último capítulo de nossa série você vai conhecer os principais materiais com os quais são feitas as facas.

Materiais

   O material que é feito afetará a durabilidade e manutenção da faca. Fatores a se levar em conta ao determinar qual lâmina mais adequada para as suas necessidades são a forma como a faca será utilizado, facilidade ao afiar, bem como manter o fio vivo e suscetibilidade à corrosão. As informações a seguir devem ajudar a compreender os materiais mais comuns nas lâminas disponíveis.

   Alto aço carbono - aço carbono tem sido utilizado na confecção de lâminas há muitos anos. Lâminas de aço carbono são duras, mantêm-se bastante afiada, e com pouco esforço. Elas têm uma tendência a ser frágil e pode quebrar sob estresse. Lâminas de aço carbono descolorem quando entram em contacto com os alimentos que são ricos em ácido, como o tomate e cítricos. A descoloração não afeta a qualidade da faca. Com o cuidado adequado, descoloração e ferrugem podem ser evitadas e podem ser tratados para não ocorrer. Lave e seque completamente após o uso. Polimento com lixa d’água ou palha de aço, também podem ser usados para remover as manchas e de ferrugem da folha.
Dica: Quando guardar facas com lâminas de aço carbono, aplique com uma bucha seca uma camada fina de vaselina; isso irá prevenir a descoloração e ferrugem.

   Alto Carbono Aço Inoxidável - Uma combinação dos melhores atributos de aço carbono e aço inoxidável. Elas contêm carbono suficiente para dar-lhes a resistência e a capacidade de manter o fio, mas não tão bem como de alto-carbono, e contêm cromo suficiente para torná-los resistentes a manchas e ferrugem, embora eles possam descolorir ou enferrujar em condições extremas. Alto carbono aço inoxidável são ligeiramente mais difíceis de afiar do que alto aço carbono, mas eles se tornaram as mais populares lâminas utilizadas para facas de alta qualidade  na cozinha.

   Aço Inoxidável - Diferentemente alto aço carbono, aço inoxidável lâminas são altamente resistentes à ferrugem ou a descoloração, mas se não forem cuidadas adequadamente, elas podem manchar. Se mais expostas à água salgada, ácidos ou materiais, como suco de limão ou vinagre, pode descolorir ou ferrugem. Seque cuidadosamente após a lavagem para evitar manchas utilize um polidor de aço inoxidável ou algum abrasivo em pó fino. Embora as lâminas de aço inoxidável possuam  capacidade de realizar um fio vivo é muito difícil ser comparado ao alto aço carbono.

   Titanium- Laminas são feitas a partir de um molde de titânio e carbonetos. Os carbonetos permitem a lâmina ser submetidos a tratamento térmico, o que produz uma lâmina muito forte e durável. Quando comparado ao aço, o titânio é mais leve, mais resistente ao desgaste, resistente à corrosão, tem sua ponta mais longa, e é bastante fácil de afiar. A lâmina de titânio é mais flexível que o aço, tornando-os uma boa opção para tarefas como a desossa e filetagem. Cuidado que revestimento de titânio ou pontas revestidas não possui as mesmas qualidades como facas fabricadas totalmente em lâminas de titânio. O revestimento de titânio na ponta da lâmina será perdido após afiar várias vezes.

   Cerâmica - Pás são feitas de óxido de zircônio e óxido de alumínio. Óxido de zircônio é o segundo material mais duro disponível ao lado de diamantes. É muito difícil acontecer, mas pode quebrar ou lascar. A ponta de uma lâmina de cerâmica é muito mais fina do que aço. Porque a cerâmica é frágil, deve ser utilizado com cautela. Apesar de ser muito mais frágil do que facas de aço, eles tendem a manter se fio até 10 vezes mais. Uma vez que as pás ficarem sem corte, devem ser afiadas por um profissional com um afiador diamantado.

   Plástico - Pás de plástico são usadas com o objetivo primordial de prevenir que o corte de folhas e legumes torne-os descoloridos a partir do uso da lâmina de uma faca.

Por Alexandre Rigon:

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Crepes ao Molho Velouté de Galinha

                        Crepes ao Molho Velouté de Galinha


Rendimento: 6 porções

Ingredientes

Massa

1 xícara(s) (chá) de leite
1/2 xícara(s) (chá) de amido de milho
1/2 xícara(s) (chá) de farinha de trigo
1 unidade(s) de ovo
1 tablete(s) de caldo de frango

Recheio

1 unidade(s) de peito de frango desossado Sadia
1 litro(s) de água
2 tablete(s) de caldo de frango
1 xícara(s) (chá) de acelga picada(s) finamente
1 xícara(s) (chá) de rúcula picada(s) finamente
1 unidade(s) de cenoura ralada(s)
100 gr de bacon Sadia frito(s)
50 gr de parmesão ralado(s) grosso(s)
quanto baste de sal
2 colher(es) (sopa) de Azeite
2 colher(es) (sopa) de vinagre branco
quanto baste de cebolinha verde

Molho

2 colher(es) (sopa) de manteiga
3 colher(es) (sopa) de farinha de trigo
500 ml de caldo de frango
quanto baste de sal
80 ml de suco de laranja

Modo de preparo

Massa

Dissova o caldo de frango no leite e em seguida bata no liquidificador junto com o amido de milho, a farinha de trigo e o ovo.
Unte uma frigideira pequena com óleo e frite os crepes.

Recheio

Cozinhe o frango na água com os tabletes de caldo de frango.
Em seguida corte o frango cozido em tiras reserve o caldo para o molho.
Coloque em uma tigela a acelga, a rúcula, a cenoura, o bacon, o queijo parmesão e tempere com o sal, o azeite e o vinagre. Junte o frango e misture bem.
Recheie os crepes formando uma trouxinha. Use cebolinhas para amarrar as trouxinhas e passe-as ligeiramente em água fervente para que elas fiquem mais flexíveis.

Molho

Em uma panela, derreta a manteiga, junte a farinha e mexa para cozinhar formando uma pasta. Acrescente o caldo em que foi cozido o frango aos poucos e deixe ferver até formar um molho espesso. Acerte o sal e por fim coloque o suco de laranja e retire do fogo.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Alguém resiste a um bom molho de tomate?

 

                 

Açúcar, ketchup, creme de leite, fermento em pó, bicarbonato de sódio, leite… O que todas essas coisas têm em comum? Molho de tomate. É isso mesmo. Quando o molho começa a ficar com pinta de que vai estragar o almoço em família de domingo, todo mundo tem um truque para tirar a acidez do tomate e são esses os ingredientes responsáveis pelo milagre da ressurreição da macarronada.

Fiquei sabendo um dia desses que não somos só nós, cozinheiros, que usamos esses aditivos no preparo. Como estamos na entressafra de tomate, algumas grandes empresas alimentícias estão passando noites em claro para conseguir chegar a uma receita boa de molho de tomate, com menos acidez. Aí a coisa é apelar para uma mistura que seja econômica e viável. Por que não usar algo naturalmente doce para não se arriscar a perder ou atrasar toda a produção? Tente cenoura e/ou abóbora. É uma boa gambiarra…

Mas como nós cozinheiros não temos essa urgência capitalista, o ideal é esperar um pouco e, quando o tomate estiver melhor, preparar esta receita de molho caseiro. Eu adoro! Dá uma olhada:

Molho de tomate básico:


6 kg de tomates vermelhos para molho – Italiano ou Debora.
2 cebolas picadas grosseiramente
2 folhas de louro
4 dentes de alho picados grosseiramente
galhos de manjericão
½ xícara de açúcar
4 colheres (sopa) de manteiga
3 colheres (sopa) de azeite

Aqueça o azeite e a manteiga, junte todos os ingredientes, exceto os tomates e deixe suar. Adicione os tomates e tampe, cozinhe cerca de duas horas, ou até que eles estejam completamente desmanchados. Passe o molho em um passador de legumes ou em uma peneira grossa, para reter apenas a pele dos tomates. Finalize acertando os temperos e apurando um pouco mais com alguns galhos de manjericão.

Fonte: http://carlapernambuco.uol.com.br/?p=1150

terça-feira, 13 de abril de 2010

Série “Facas” - 2° Capítulo

 

Hoje você vai descobrir os métodos utilizados na fabricação das lâminas e a diferença entre esses processos.

 

Existem basicamente dois métodos que são utilizados para a fabricação de lâminas. Os dois processos são explicados abaixo.post2-numero-1

Forjados
Uma peça de aço quente é martelada em uma bigorna até adquirir a forma desejada.  A lâmina passa por diversos processos que aumentam a sua flexibilidade e dureza e normalmente inclui um reforço. A lâmina forjada é geralmente mais espessa do que uma denominada “estampada”. As espessuras da lâmina e do reforço da faca forjada acrescentam força e equilíbrio para a faca. Normalmente uma lamina forjada é mais cara do que a estampada.

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Estampadas
Uma lâmina estampada é recortada de uma folha plana de aço. A lâmina é então temperada, polida e afiada. Elas são mais fáceis para afiar. São de fácil reconhecimento, pois não possuem reforço. Uma lamina estampada será geralmente menos dispendiosa do que uma lâmina forjada, apesar de haver algumas facas que utilizam este tipo de confecção que são de ótima qualidade.

Por Alexandre Rigon:http://www.kazachique.com.br/blog/?cat=7

terça-feira, 6 de abril de 2010

Série “Facas” - 1° Capítulo

 

O tema escolhido: facas. Publicaremos a série em 3 capítulos, sempre na terça-feira. Aproveite e divirta-se!

 

Ao invés de comentar sobre qual finalidade tem cada faca, coisa facilmente encontrada na internet, resolvi escrever sobre como escolher uma faca através de sua fabricação. Para escolher uma faca de boa qualidade e que melhor se adapte às suas necessidades, você precisa de um conhecimento básico das diversas peças e construção de uma faca. É também benéfico estar familiarizado com as variedades de facas que estão disponíveis. As informações abaixo devem ser úteis na escolha de suas facas.

Constituição de uma faca

A constituição de uma faca pode variar de acordo com o modelo e sua nomenclatura de acordo com a região, mas tomamos como exemplo a faca denominada “chef” e suas divisões mais utilizadas.

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  • numero1A ponta ou ponteira da faca está no extremo oposto do cabo. Normalmente, é apontado, mas existem algumas facas que são cortadas retas ou arredondadas.  A ponta é usada para cortar itens pequenos, corte fino ou tiras. Também é usado para fazer incisões, como quando fizer uma fenda ao lado de costeleta de porco ou de peito de frango para acrescentar um recheio;
  • numero2O fio ou gume é a borda inferior da lâmina que decorre a partir do ricasso para a ponta da lâmina. É muito acentuada e pode ser reta ou serrilhada. O fio é utilizado para cortar ou talhar itens alimentares de grande e pequeno porte, usando o centro da lâmina com maior freqüência. As lâminas estão disponíveis com diferentes modelos, que têm objetivos diferentes;
  • numero3Dorso é a extremidade oposta da ponta sobre a lâmina. Ela é mais espessa do que a ponta e adiciona força para a lâmina. Não possui fio para permitir ao usuário colocar o polegar ou indicador ou ainda possibilidade de aplicar pressão com os dedos ou a palma da mão para adicionar um controle para a tarefa a ser executada;
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  • O ricasso localiza-se, aproximadamente, nos últimos dois centímetros da lâmina de corte, na extremidade oposta da ponta. É utilizado para o corte de itens grosseiros ou de espessura que requerem pressão ou força extra;
  • numero5Guarda ou reforço é uma peça de grossa espessura que se encontra no final da lâmina, um pouco antes do cabo. Ela geralmente se estende por todo o comprimento da coluna vertebral da lâmina até a ponta. O reforço, juntamente com o sabor picante, dá a faca equilíbrio, o que proporciona um melhor controle da faca para cortar. Fornece também um lugar para dedos, para ser colocada para o conforto e também proteção contra a lâmina;
  • numero6O cabo é a parte da faca que prende a lâmina. A espiga é rebitada no punho ou é por vezes dentro de um plástico ou metal. É importante ter uma boa sensação ao manipular antes de comprar uma faca para ter certeza de que se adapta à sua mão corretamente. Se for muito grande ou pequena, ela pode resultar na utilização ineficiente e pode causar cansaço e bolhas nas mãos;
  • numero7Espiga é a parte da faca onde se fixa o cabo que geralmente contém vários buracos onde é rebitado. As facas de melhor qualidade têm uma espiga inteiriça que se estende em todo o comprimento do cabo. Uma espiga completa e melhor para a inclusão de força e equilíbrio;
  • numero8O Pomo da faca está no extremo oposto da ponta. Se a faca tem uma espiga completa é onde termina o travamento. Às vezes, o pomo da faca é usado para amaciar ou triturar ingredientes, por isso, é importante que tenha uma confecção estável;
  • numero91Rebites metálicos são utilizados para garantir firmeza para o cabo da faca. Para evitar a irritação os rebites devem ser completamente lisos e nivelados com a superfície do cabo. Além disso, isto irá ajudar a prevenir a junção de detritos e microorganismos nos espaços entre o punho e os rebites.

Por Alexandre Rigon

http://www.kazachique.com.br/blog/?p=189

sábado, 3 de abril de 2010

Origem da Feijoada! E uma Deliciosa Receita

 

Existem duas versões para a origem da feijoada:

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1 - Seria um prato criado pelos escravos com os “restos” do porco.
No livro “Brasil 1500-2000 500 anos de sabor”, de Elda Romio, O que se pode falar com segurança, mais perto da verdade, é relembrar um pouco os hábitos alimentares à época do engenho, onde imperava a mão de obra escrava dos negros vindos da África.
- É de se imaginar, então, o espanto com que foram recebidos os pratos saídos das mãos das escravas, com seus temperos desconhecidos, trazidos da terra natal, molhos nunca experimentados, fruto da criatividade das negras cozinheiras que imperavam na cozinha colonial, e eram reconhecidas, pois muitos senhores chamavam à sala de refeições, para receber os cumprimentos de seus convidados à mesa, alguns chegavam a alforriar suas cozinheiras, além de incluir-las em seus testamentos.
- Quanto aos escravos, suas refeições básicas juntavam a onipresente farinha de mandioca à carne, e quando podiam os escravos procuravam manter sua alimentação de origem, que não prescindia do feijão preto, trazido por eles da África, mais muita pimenta-malagueta como tempero. Dos senhores do engenho recebiam às vezes restos de carnes, mais a permissão para entrar nos pomares, servindo-se das frutas disponíveis, entre elas a laranja.
Feijão preto, restos de carnes, farinha de mandioca, pimenta, laranja - não é difícil reconhecer na união desses elementos um parentesco bem próximo com a nossa feijoada contemporânea.
O prazer chegava à mesa e demonstrava ser irresistível.

2 - Seria um prato criado com base em pratos europeus
Nos livros “Comidas Meu Santo”, de Guilherme Figueiredo e “História da Alimentação no Brasil” de Luís da Câmara Cascudo, temos outra versão, da origem da Feijoada.
Um prato tradicional que remonta pelo menos aos tempos do Império Romano. Consiste basicamente em uma mistura de vários tipos de carnes, legumes e verduras. Há variações de um lugar para o outro, porém é um prato bastante popular, tradicional. Em Portugal, o cozido; na Itália, a casoeula; na França, o cassoulet. Esta tradição vem para o Brasil, sobretudo com os portugueses, surgindo com o tempo - na medida em que se acostumavam ao paladar, sobretudo os nascidos por aqui - a idéia de prepará-lo com o feijão-preto, inaceitável para os padrões europeus. Nasce, assim, a feijoada.

E aqui Fica uma Deliciosa receita para se fazer uma bela feijoada.

Feijoada Especial

                        Feijoada

INGREDIENTES
  • 200 gramas de costelinha salgada ou defumada
  • 200 gramas de carne seca em cubos
  • 200 gramas de lombo suino salgado em cubos
  • 600 gramas de feijão preto
  • 10 xícaras de chá de água
  • 2 folhas de louro em folha
  • sal e pimenta do reino a gosto
  • 1 unidade de cebola pequena com 5 cravos da india espetados
  • 1/4 xícara de chá de pinga
  • 2 unidades de laranjas com casca e lavadas
  • 200 gramas de lingüíça calabresa fatiada
  • 200 gramas de paio fatiado
  • 2 colheres de sopa de óleo
  • 1 unidade de cebola grande em cubos
  • 5 dentes de alho picados
PASSO A PASSO
  1. Deixe a costelinha, a carne seca e o lombo de molho em água por 24 horas, na geladeira, trocando a água 4 vezes. Escorra e coloque em uma panela com água. Deixe levantar fervura, escorra e repita o processo para retirar o excesso de gordura,
  2. Coloque as carnes em uma panela, adicione o feijão e complete com água. Leve ao fogo baixo. Adicione o louro, sal, pimenta do reino, a cebola espetada com os cravos da india, a pinga e as laranjas inteiras, com casca furadas com uma faca afiada.
  3. Deixe levantar fervura e cozinhe por 50 minutos retirando a espuma que se forma na superfície com uma colher. Coloque a linguiça e o paio na metade do cozimento. Teste a macies das carnes com um garfo e retire conforme estiverem prontas.
  4. Corte os pedaços de carne em 3 cm. Quando o feijão e as carnes estiverem macios volte a panela todos os pedaços. Aqueça uma frigideira com óleo e doure a cebola e o alho por 5 minutos e misture na panela.
  5. Retire a cebola espetada e as laranjas. Deixe levantar fervura e sirva acompanhado de arroz branco, farofa, laranja, couve refogada e torresmo.